O que nos limita entender a verdade?
Somos seres limitados por nossa própria consciência e por uma necessidade de acreditar em um universo material e palpável. Essa limitação nos é imposta desde nossa concepção pois sempre acreditamos no que vemos, pegamos, sentimos ou fomos instruídos a acreditar.
O próprio tempo é um fator limitante!
Ele nos obriga a seguirmos um fluxo que tramita entre o nascimento e a morte. No intervalo entre um acontecimento e outro temos que, obrigatoriamente, seguir uma vida no melhor estilo "receita de bolo". Onde para que tudo esteja certo tem que parecer certo e seguir um limite de tempo certo. Uma fase para ser criança onde temos a obrigação de aprender coisas que seriam facilmente assimiladas se o aprendizado fosse uma livre estimulação de mentes libertas. Uma juventude onde podemos romper as barreiras sociais e fazer algo a mais, algo que não poderemos fazer na fase Adulta. Essa fase, a Adulta, é formada por inúmeros momento obrigatórios, que variam de acordo com nossa evolução nessa ilusão de tempo. No ponto temporário atual somos seres que precisamos de escola, emprego, família, crenças, costumes e leis. Nos períodos finais dessa equivocada trajetória, temos a plena consciência que, a maior parte do que fizemos foi inútil, já que tudo caminhava para um arranjo natural e nossas preocupações eram frutos de uma necessidade de antecipar o que necessariamente já viria sem precisar almejar.
Essa estrutura totalmente limitante e errônea nos faz prisioneiros de uma suposta realidade baseada na perfeição dos costumes e das tradições. Quem não se enquadra nesse padrão, no período correto, começa a sofrer as pressões advindas das diretrizes robóticas que somente alguns entre os muitos conseguem seguir a risca. Os chamados "vencedores".
Acontece que cada vez mais essa programação vem criando seres infelizes. Somos condicionados aos fatores limitantes criados pela sociedade do agora. O dinheiro, a fama, a sexualidade. Fatores que nem todos conseguem dominar em seu tempo hábil ou que apenas, não precisão dominar, não são fundamentais em nada.
Como dizer que um ser não precisa de dinheiro se é a maquina que move o mundo?
Nos deparamos aqui com o primeiro dos vários fatores limitantes. A vida tornou-se um programa de computador no qual as fontes de energia são baseadas no dinheiro. Se não há dinheiro o jogo não pode ser jogado. O programa fica offline .
Agora imaginemos uma outra realidade. Onde estivéssemos somente cumprindo uma função automática.
Nessa realidade somos apenas seres que experimentam uma fase de uma simulação de vida. Onde o começo e o fim são pré destinados porem o desenvolvimento é condicionado a nossas ações.
Durante os percurso os jogadores que entram tem apenas que descobrir a porta de saída, onde encontrar-se-a novamente com sua realidade superior.
Cada jogador podendo criar suas regras! Nenhuma regra é imposta pelo programa.
Só algumas diretrizes essenciais como:
... todos tem que terminar o jogo
... não é permitido interromper o programa pois ele para e retorna no mesmo ponto. Não Volta ao estado inicial pois uma outra diretriz do jogo é que :
... ele não involui.. a menos que todos os jogadores involuam juntos
... Ele sempre evolui
.... O conhecimento é cumulativo durante toda a simulação. Mesmo que não se consiga chegar a verdade , no fim da simulação, ao reinicia-la o que é apagado são apenas os dados de jogo e não a memória propriamente dita.
Ao reiniciar a simulação o jogador que já passou por ela carrega as informações de outras simulações, mas de forma que ele só possa acessar as informações no período exato condizente com o período em que obteve a informação em outras simulações.
Como já dissemos o objetivo é sair ...
Todos os que conseguem sair conseguem observar o funcionamento do jogo. E encontrar a verdade !
O funcionamento é simples e não necessita de qualquer intervenção do criador, porém é passível de ajustes como todo programa.
Existe um poder limitante que faz com que os jogadores estejam condicionados a aceitar a simulação como realidade.
Esse poder não foi introduzido pelo criador mas é alheio, como um vírus. Algo que foi colocado para dificultar esse processo.
O poder limitante cria barreiras conforme o jogador chegue mais perto da verdade.
O intuito dele é manter a maior quantidade de jogadores no ciclo constante da simulação. Para que ela não acabe!
Como qualquer vírus ele agirá nos mecanismos do programa de forma a dificultar que ele cumpra seu objetivo.
Dessa forma ele pode até mesmo personificar-se para que imponha medo e respeito.
Ele introduz mestres jogadores que tem a função de evitar que os que adentram no programa possam sair com facilidade da ilusão.
Quanto mais os jogadores perdem-se na ilusão do programa mais os mestres criam regras para que não se rompa o ciclo, Pois os que encontram a saída param de preocupar-se com o mundo palpável e passam a incomodar.
Uma vez que a verdade é introduzida por um conhecedor, alguém que conseguiu enxergar o processo e entender a simulação, muitos outros poderão enxergar a verdade pelo mesmo método.
Isso destruiria a ordem criada pelos mestres jogadores . A chamada "Ordem Mundial".
Desta forma, uma das funções dos mestres é desacreditar os que conhecem a verdade.
Porém o próprio vírus busca aniquilar o jogador que carrega uma carga suficiente de informações que possa leva-lo a descobrir o segredo da simulação rápido de mais.
Considerando que pode-se levar uma grande quantidade de ciclos para chegarmos a verdade, e que o conhecimento é cumulativo, quanto mais ciclos um jogador passar, mais evoluído ele volta para a simulação.
Agora considere que o criador tenha por objetivo fazer com que essa simulação tenha fim .
Que esse sempre foi o objetivo!
Uma vez alcançada a verdade, o jogo termina para o conhecedor. Ele passa a viver a realidade, que é fantástica.
Em um dado período o Criador observa que a simulação segue mais o fluxo do vírus do que do próprio programa.
O que diminuiria potencialmente a chegada dos jogadores a verdade.
E se essa diminuição começasse a tender para uma completa limitação do números de seres que alcançam a verdade?
Dessa forma o criador resolve introduzir elementos que funcionariam como sinalizadores.
Capazes de compreender a verdade antes do fim do ciclo. Uma "evolução estimulada".
Lembremos Que a verdade nos tornar seres superiores.
Ele introduz elementos palpáveis e passa a revelar os métodos para que os jogadores aceitem a evolução como inevitável.
O criador é o único nesse processo todo que consegue observar todo o jogo em todas as suas dimensões, independente dos elementos figurativos geográficos, históricos e comportamentais.
O criador apresenta-se simplesmente como aquele que é. Um observador!
Os elementos partilhariam uma nova verdade que mudaria o ciclo de forma que o vírus deixasse de tornar-se absoluto dono da simulação.
Porém o vírus também é auto-adaptativo. Ele cria cada vez mais realidades simuladas que dificultariam o acesso dos jogadores a verdade.
As implicações desse mecanismo criariam infinitas realidades de forma que todos os processos que temos hoje seriam frutos dos elementos de equilíbrio que foram sendo colocados na simulação.
Para que realmente a simulação tenha um fim o criador determina um mecanismo de autodestruição baseado nos próprios costumes criados pelo vírus.
Dessa maneira o vírus, em si , esta fadado ao fracasso, já que a simulação terminará em um determinado ponto.
O jogo caminha para o fim independente da realidade que o vírus crie.
Para que cada vez mais os jogadores cheguem ao final do ciclo com o conhecimento da verdade O criador introduz uma nova forma de verdade. Que seria a ligação entre as memórias dos ciclos e os sentimentos.
Dessa forma, os jogadores poderão acessar as memórias do ciclo todas as vezes que eles conseguirem conectar os sentimentos primordiais como o amor e o perdão aos princípios que eles já carregam devido a sucessão de ciclos.
Isso diminui a necessidade de ciclos até o limite mínimo.
Esse limite eliminaria a necessidade de um jogador fazer mais que um ciclo.
Tendo acesso a todas as informações somente os que não forem capazes de enxergar a verdade ficaram na simulação até sua completa destruição.
Como a capacidade agora é inerente de todo jogador a possibilidade de ficar ou ir depende apenas de sua escolha.
Os que não alcançam a verdade no final do ciclo vão ficando em um espaço morto paralelo a dimensão do jogo.
Ali esperam o jogo terminar.
Como existem muitos espaços paralelos a simulação passa a ser passível de falhas de processamento.
Consideraríamos qualquer interação entre essas dimensões como um processo diferenciado.
Sendo o objetivo do criador levar o maior numero possível de jogadores a conhecer a verdade antes da simulação destruir-se.
introduziu-se uma variante para espaço paralelo.
Um acesso para que os que alcançaram a verdade possam mostrar o caminho aos que estão ficando para trás.
Isso não atrapalha a simulação.
Seria como resgatar arquivos na lixeira de um computador e molda-los para que possam ser utilizados. Nesse caso, para que possam alcançar a verdade.
O fluxo é unilateral!
Só acontece de dentro para fora da simulação, quando falamos de interação entre elementos que já alcançaram a verdade e os elementos que estão estagnados no plano da lixeira.
O vírus criou uma ilusão de fluxo bilateral baseado em uma impossibilidade do ser humano compreender o Que seria a relatividade do tempo, o ponto de observação, ou fluxo do observador.
Quanto a questão do observador e do tempo é necessário um pouco mais de dissertação.
De início basta saber que tudo acontece ao mesmo tempo para o observador que vê do plano superior.
De forma que o jogador nunca tem mais que o tempo da observação, que seria definido como presente.
O passado e o futuro não advindo da memória de simulação seria apenas uma ilusão.
O que tornaria o ser humano capaz de viajar no tempo abstrato, entre futuro e passado, porém sem sair do plano concreto da simulação.
O que poderia ser discutido em um tópico sobre a mente e suas capacidades.
Aos que compreenderem esse princípio inicial ficará mais fácil entender os outros processos que regem o universo.
Diário Secreto do Mensageiro da Verdade
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